No quesito educação, eu não diria que eu escolhi a escola, mas sim que “fui escolhido”. Assim que comecei a pesquisar sobre a Nova Zelândia fiquei encantado com Queenstown e, sendo a única high school da cidade, não foi uma escolha difícil. Não que eu tenha escolhido pela falta de opção: a Wakatipu foi uma das escolas mais interessantes que achei – ela é bem nova, tendo sido construída cerca de 3 anos antes da minha chegada, e explorando um ideal moderno que pode ser visto principalmente pela prática de ensino em áreas abertas, as open learning áreas, que proporcionam um estilo de ensino diferente ao que vemos no Brasil. A escola também oferece uma variedade gigantesca de atividades extracurriculares e uma estrutura maravilhosa para atendê-las.

A escola também oferece uma variedade gigantesca de atividades extracurriculares e uma estrutura maravilhosa para atendê-las.
Esse estilo de ensino diferenciado se baseia em um aprendizado independente, em que os alunos acabam aprendendo sozinhos baseados em orientações gerais dos professores e trabalhos que nos são dados. Como atividades extras eu escolhi o Matatu, que seria a realização dos tradicionais Haka Waiata (principal representação da cultura Maori), snowboarding e me inscrevi para uma academia de jiu jitsu, esporte que eu já praticava no Brasil.
Querendo ou não foi uma mudança grande, um novo estilo de ensino em uma língua da qual eu não era fluente.Porém, eu vinha de um ensino médio preparatório para o vestibular que exigia bastante de mim e na Nova Zelândia a escola pode ser considerada bem mais fácil do que no Brasil, abrangendo muito menos conteúdo, e por essa razão consegui atingir bons resultados logo no começo do ano. De todo modo, logo na minha chegada todos os professores se mostraram dispostos a me ajudar, além de alguns alunos locais.